quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A CLÍNICA

                                      

                                     

      Os olhos fixos,vidrados,paralisados no objeto sem distância definida, nem forma constante,pareciam ao mesmo tempo analisarem e serem analisados.O  ambiente tomava na forma espaço-tempo,uma abstração cartesiana que intrigava um caminho de obsessão tanbém metafísica.
  As horas parecia muito lentas numa velocidade estonteante medidas por um imenso relógio sem norte.Nem barras ,nem paredes,nem cadeados.Os sentidos terrivelmente livres,perambulam por ruas escuras,mas que ao mesmo tempo não tinham destino de passageiro.Por vezes incertas,levavam num flash luminoso,que tornavam confusa qualquer conclusão lógica.Uma sensação   de frio comgelava no sangue,o vai e vem dos glóbulos ,tornando-os lentos,pesados,num prolomgamento quilométrico nas veias.A busca constante na concentração entre objeto olho,era a única coisa que ainda parecia de um comportamento humano.Nem sede,nem fome,nem cansaço.Um estranho prazer era o que ligava o mundo e um mundo.
    Tudo dentro de um mesmo universo vago, perdido,completo e vazio.O sentido da vontade,estranhamente prendia o olhar esgazeado naquele objeto.Sentia dentro das paredes,a inexistência de limites.Ao mesmo tempo o ar rarefeito,transformava o sufocante calor numa onda de suor,que envolvia o corpo físico num rio de águas viscosas.O zumbido  constante dentro dos ouvidos,soavam  como uma lixa elétrica, num acorde harmônico de tensão,acompanhado de uma falta de tato.Flutuava sem o toque do equilíbrio de referência.Somente o vislumbre do objeto ainda mantia aquele estado de sonho,no vagar pesadelo.
      Agora naquelas ruas escuras,vagava um passageiro.Os flashs luminosos,apareciam cada vez mais constantemente,embora essa talvez ,nova situação, tornasse bastante embaraçosa uma definição consciente entre ponto de partida e chegada.Os olhos até então, pétreos,ousavam passar pelos centímetros daquela distância indefinida ,numa tentativa de analisar  mais ,do que serem analisados.O esforço incomum,lembrava um ser,uma identidade.Não uma entidade.O toque agudo de uma agulha,já incomodava as rua escuras dos braços.O objeto perdido,exibia agora um explendor de um mosaíco brilhante.As medidas se encaixam na tela azul de uma montanha de cume branco,de um infinito de paz.
   São vinte horas e quinze minutos.È noite.È certeza.As ruas estão claras,destinadas.Os acordes são suaves.
   O objeto,se foi.
 
 
 
TEXTO:Eudes Nazareno
POSTAGEM:Milene Soares 

domingo, 11 de novembro de 2012

                                   Obama nas Alturas

 
 

             Democracia do futuro  para os  países democráticos.Eis aí, a vitrine para o planeta , de que foi exemplo, a eleição pra presidente dos Estados Unidos.Uma democracia que se espelha exatamente onde  nasceu:na Grécia.Lá, os governantes eram escolhidos pelo povo, de modo claro e direto; no viva voz,com o braço levantado,quando indagado sobre qual candidato A ou B ,de.veria exercer a condição de político,de governante.
          E a expontaneadade,marca da democracia,era o que fazia valer. ,O modelo do resultado,instantâneo.No Brasil,exemplo  de apuração dos votos ,espelho  de agilidade,nesse quesito,tem de aprender com o que foi visto e mostrado pelos Estados Unidos, agora, na maneira como o eleitor participou nas eleições,já é sabido,que as eleições, na questão,processamento é livre vontade:não é necessário dar feriado, nacional,nem é obrigatório,título de eleitor.Coisa que não é privilégio  só  dos americanos. A questão é ,que o povo  lá ,pode usar de ferramentas,ou da mais utilizadas hoje, no planeta-a Internet.Quando se esperava que,a exemplo da última eleição o resultado fosse sair dois dias depois, saiu quase que imediatamente .Assim como você brinca ou manda recardo,assim foi com a maioria dos norte -americanos,votaram pelo twiter.Mas,como?Não se poderia votar duas ou mais vezes,e assim burlar a defesa da democracia? Resposta:não,por que no início do processo,em Atenas, o cidadão era identificado pelo nome,família,etc.Hoje,no mundo inteiro,você não tem nome. 
      Há tantosSilva,Ferreira,Sousa,Smith,Ivanovich,Honda,Breitner,Hickman e por aí vai,que o sistema ,que tudo controla como um grande irmão,se perderia se não fosse os números .Os alfabetos ,e portanto as letras têm limites .Os números são infintos.Por isso, twitada com devida identificação para uma central de informações  e...o voto  e será dado com a garantia.Esse será o processo que, sem dúvida se instalará no Brasil.Mas pra tanto,que seja feita a vontade do povo ,que aos poucos,vai impondo a maneira nova de escolher  os seus mandatários.
           Primeiro pelo imposição da lei da ficha limpa,uma conquista popular ;depois pelo  ir ou não as chatas seções eleitorais,denominadas como "abstenções",coisa cada vez mais comum,e menos comentada com espanto - considerações  à parte,acho que o planeta Terra,sempre politicamente dividido ,aplaudiu a releição do presidente Obama.Por que é muito pouco tempo para resoluções,definições,e outras tantas resoluções sociais,só quatro anos.O bom é que o povo norte-americano,escolheu,para dar mais uma chance aquele que foi escolhido há quatro anos.E o melhor que, devido a uma campanha acirrada,o presidente já tenha convidado o seu oponente Mitt Romney,para fazer parte das decisões  de governo.Por que ,sem dúvida,foi muito bom para a América Latina,a releição de Barack Obama,que sempre vê com bons olhos, a integração  dos povos,fazendo com  isso,ou retratando assim,a comfratenização entre os povos.
         Então aqui vai um recado ,Obama:
         
         "Imagine all the people,
          Living life in peace...."
 
 
 Texto:Eudes Nazareno
  postagem:Milene Soares