domingo, 28 de abril de 2013

HIPERTENSÃO NA CRIANÇADA

                          

 

            
                                                      MENOS SAL, MAIS SAÚDE
                           
 
                  Como se não bastasse o perigo do sódio, a herança genética é fator de peso no histórico da hipertensão. Estima-se que cerca de 50%  das crianças com hipertensão primária têm antecedentes familiares de pressão alta. A obesidade é comum cada vez mais na infância. O risco de hipertensão é oito vezes maior. Quanto mais tempo a criança ou adolescente permanecer acima do peso, maior é a probabilidade ser hipertensa e de apresentar doenças cardiovasculares no início da fase adulta. Por isso é importante manter hábitos saudáveis, desde pequenos. Alimentar-se exclusivamente de leite materno até os seis meses diminui muito tais riscos. A orientação é dar preferências a alimentos não industrializados, que possuem uma quantidade do mineral suficiente para as necessidades do organismo. O ideal seria não colocar sal no preparo das refeições. É uma questão de costume, de paladar.
                 A sociedade Brasileira de Cardiologia estima que entre 6 e 8% das crianças brasileiras já são hipertensas. A questão é que muitas delas - claro, seus pais - ignoram o problema. Segundo o nefrologista Dante Giorgi, do Instituto do Coração de S. Paulo, "é o conhecido assassino silencioso. Uma minoria dos pacientes apresenta sintomas, seja criança, seja adulto. Enquanto todo adulto com pressão acima de 14 por 9 é considero hipertenso, não há valor único para a garotada. Um menino de 7 anos com pressão de 11 por 6 já pode ser hipertenso. Então vai a dica para os pais: retardar a oferta dos industrializados  à meninada, tirar o saleiro da mesa e...servir de exemplo, o que também seria ótimo para a própria saúde. Porque é isso o que interessa. O resto não tem pressa.
                Alguns produtos industrializados de onde vem o sódio:
                -   Chocolate ao leite
                -   Batata frita de fast-food
                -   Pipoca de micro-ondas natural sem sal
                -   Hamburguer
                -   Cachorro-quente (salsicha e pão)
                -   Nuggets de Frango
                -   Pizza mussarela congelada
                -   Achocolatado pronto
                -   Biscoito de chocolate
                -   Néctar de uva
                -   Macarrão instantâneo de Galinha Caipira (campeão )
 
 
                                 
                    Texto (pesquisa): Eudes Nazareno
                   
                    Postagem: Milene Soares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
                          

quinta-feira, 25 de abril de 2013

TRANSPORTE ALTENATIVO

                                                                  CICLOVIAS

            
                        Apesar da enorme importância que ocupa hoje no transporte das grandes cidades, a bicicleta não tem,a nossa cidade, o espaço que, devido à condição geográfica, sobre a qual João Pessoa se estende,deveria ter. Os ciclistas aqui na caipital paraibana, dispõem de apenas 36 qilômetros de ciclovias. Desses, o mais utilizado é o que segue pelas praias de Cabo Branco, Tambaú, até a divisa  com a praia de Manaíra. Além desse, tem também o trajeto que vai do viaduto do Cristo Redentor, passando pelo José Américo, Mangabeira -apenas pela avenida Hilton Souto Maior - Altiplano - Estação Ciências - e  Praça de Iemanjá, Cabo Branco. Ou seja, são rotas que, sem desmerecer a  importância, ficam longe de serem aproveitadas de modo mais objetivo. Me refiro aqui a trajetos que poderiam levar centenas e centenas de trabalhadores e estudantes que se deslocam diariamente e deixam de assim fazer, por não existir de forma mais racional,ciclovias. De pessoas que trabalham em repartições como o Centro Administrativo, em Jaguaribe; que trabalham no Centro Administrativo, em Água Fria; que trabalham em fábricas do Distrito Industrial; de estudantes do Lyceu, da UFPB e UNIPÊ, por exemplo, de milhares de usuários que se deslocam todo dia utilizando os transportes públicos (latas de sardinhas)ou tendo que se estressarem dentro de um trânsito nervoso, caótico.A falta  de uma visão focada na modernidade de estrutura de cidades de primeiro mundo, é rabiscada dessa maneira: Sim, João Pessoa tem ciclovias. Mas, voltados para meia dúzia de privilegiados, que assim mesmo, têm que recorrer ao meio de transporte usual, caro e poluente.A bicicleta, que hoje facilita as pedaladas, devido aos avanços dos designs resultados de pesquisas de laboratórios, é em países como a Suiça, Holanda, França e até mesmo na China, um meio de transporte  que não se restringe apenas ao alternativo. Existem leis que acobertam o  ciclista e incentivo, para o uso desse meio, não apenas para o lazer, mas, para o trabalho também. Além da economia que se faz (quem utiliza o ônibus duas vezes ao dia, da segunda ao sábado, R$ 27 ,60)  por semana. R$ 110,40 por mês, que vai culminar R$ 1.324,80  por ano.Além da economia, dinheiro que sempre planejamos para final de ano, ainda soma-se aí o quesito saúde.Vamos acordar as autoridades do nosso poder público. Prefeito Luciano Cartaxo e secretariado. Atenção, Rômulo Polari! Que tal um planejamento de ciclovias interligando os bairros periféricos ao Centro?
                 P.S - O autor do texto passou vinte e nove dias interno por falta de "ciclovias".
 
             Texto e Postagem: Eudes Nazareno

sexta-feira, 19 de abril de 2013

O SANTA ISABEL

             

           A minha tranferência do Ortotrauma de Mangabeira - o Trauminha - após quase vinte e quatro horas estendido sobre uma maca, em um dos corredores, por falta de espaço nas enfermarias daquele centro de atendimento ortopédico, onde a cada minuto chega gente com ossos quebrados, num vai-e-vem de funcionários juntos com enfermeiros, técnicos, maqueiros e médicos, para o Hospital Santa Isabel, no centro da capital, foi como sair de um campo de concentração e ir para uma pousada. Pelo menos foi o que ficou para mim na primeira noite,como impressão. Os longos e estreitos corredores de piso branco, estreitos, de paredes de azulejo igualmente brancas, com aberturas de janelões e largas portas das enfermarias, um espaço que me levaram até o chamado Anexo do Ortotrauma,recém-construido pelo Santa Isabel, mantido pela prefeitura de João Pessoa, locado pelo Ortotrauma, de responsabilidade do governo do estado. São cinco efermarias constando em cada uma seis leitos bastante apropriados para as exigências de enfermos. Banheiro espaçoso, diariamente higienizados e - pasmem!- ar condicionado. Quase nove da noite quando ocupei o leito nº 97. Nada de roupas tipo camisetas, bermuda ou vestimentas do dia-a-dia. Um pijama - calção e camisa listrados de azul e branco, logomarca da PMJP, seria o tom que tornaria todo iguais, homens e mulheres, cada nas suas enfermarias, fantoches, duendes, múmias de braços ou pernas com talas, gêsso e faixas  que, aos poucos, iam virando atores interpretando um difícil texto de direção sem rosto, mas com a marca registrada da qualidade sem talento de nome SUS - Sistema Único de Saúde. Bastante único para se pluralmente falho. A Torre de Babel por onde circula o funcionamento dessa engrenagem enferrujada, torna muito lento o processo de recuperação do paciente. Às vezes uma simples cirurgia, por exemplo,  de um dedo (não que não tenha importância), que tomaria uns vinte minutos para a realização, leva vinte ou trinta dias de espera. A visita médica a cada manhã entre as sete e meia às honze horas, enche de esperanças os "novatos" que nos primeiros dias esperavam um agendamento para "a próxima quarta-feira", que ia se transformando na quinta-feira, se prolongando para a sexta, sábado, para  cair na real da  manhã do domingo insôsso, quer dizer, domingo de pijama listrado e osso quebrado; que começava com o mesmo café antes mesmo das seis horas, com um "bom dia!" da copeira e remedinho da enfermeira. O que mais me chateava era ter que comer com uma colher de baquelite, papa de aveia num copo descartável ou fruta, feijão, arroz e macarrão com peixe ou frango (não como carne vermelha), no almoço, com colher descartável e à noite, jantar quase antes das seis, batata  doce, arroz e mistura, com colher de plástico. Já ia aí pelo décimo dia e os pacientes que lá estavam quando eu cheguei, já eram"impacientes". A maioria desses contribuintes vinha de cidades que ficam a quinhentos quilômetros da capital, que nem sonhavam que um dia viriam até aqui, numa viagem bem longe de ser um turismo e na realidade de uma ambulância da prefeitura da cidade. Que partiam de um sonho com fraturas no corpo, na esperança de cedo voltarem aos seus lares mas que logo iriam sentir na pele, a verdade estampada nos telejornais de imagens geradas nas realidades de uma cidade grande, fartamente transmitidas até suas casas tranquilas, de praças amigas e anoitecer mais romântico. O amanhecer na cidade onde o sol nasce primeiro, antes das cinco da manhã, era um descortinar diferente, com os raios avermelhados, delineando paisagens de prédios, arranha-céus, um leve cantar de poucos pássaros para logo, em alguns minutos, deixar vibrar com força, o ronco dos motores, de sirenes...Cada leito uma história, uma visão, um suspiro de compreensão, ou olhar de revolta, controlado por um "Deus sabe o que faz", para alívio do sistema, que tem na palavra o prefixo de ironia: SUS de suspense, mais um sufixo de resignação: pense. E aí, a porta da enfermaria é repentinamente aberta com um "bom dia" irradiante da copeira simpática perguntando "vai de papa, café com leite, mamão ou outra fruta, pão (enrolado num plástico, quase sempre sem margarina)..." e mais um dia de rotina. Na sala da televisão, o programa policial, mostrava "colegas" que, com certeza, eram atendidos pelos mesmos para-médicos e motoristas das mesmas ambulâncias do SAMU. Muitos, diante daquela TV, nem imaginariam que um dia, estariam bem alí, sendo atores e telespectadoes de um mesmo filme. Como eu. Logo alguém avisa: "o médico chegou!" E lá vamos nós, para a inoperante visita.
               Plim...plim...
 
                  Texto e Postagem:Eudes Nazareno.
 

terça-feira, 9 de abril de 2013

Acusado de matar Fernanda Ellen pode pegar mais de 30 anos por homicídio qualificado

O pedreiro Jeferson de Oliveira Soares, de 25 anos, possível acusado pela morte da criança Fernanda Ellen, pode pegar até 30 anos de prisão pelo assassinato da jovem. Porém, a pena pode ser agravada com mais acusações.

O advogado Márcio Maranhão, conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil PB (OAB), conversou com o portal Paraíba e debateu sobre as possibilidades de julgamento do homem que confessou ter assassinado Fernanda Ellen.

Jeferson confessou o crime após a Polícia Civil ter localizado o corpo da criança enterrado no quintal de sua casa, a 50 metros da moradia da família de Fernanda. Durante os meses de busca da menina desaparecida, o homem participou de manifestações ao lado dos pais.

“É uma frieza muito grande. A pessoa que comete um crime dessa gravidade e ainda participa de caminhadas e segura faixas com o nome da menina, é muita frieza”, comentou o advogado.

Márcio afirmou que Jeferson deve ser julgado em Júri Popular pelo crime de homicídio qualificado. “Também deve ser enquadrado por ocultação de cadáver, homicídio sem chance de defesa da vítima, motivo torpe e, possivelmente, estupro”, colocou.

“Na verdade, a motivação do crime não é clara. Não acredito que a intenção dele era roubar o celular. Ele era vizinho, então pode ser que ele já conhecia a menina, podia ser uma pessoa de confiança que chamou ela para dentro de casa. Isso só a investigação vai dizer e vai determinar como será o julgamento”, explicou.

“Se for enquadrado como latrocínio (roubo seguido de morte), o réu não vai a júri e é julgado direto por um juiz, o que geralmente é uma vantagem, mas eu acho que nesse caso não faria diferença. De qualquer forma, não acho que tenha sido latrocínio”, declarou o advogado.

Márcio explicou que, no julgamento por júri popular, sete pessoas comuns irão debater e decidir se o acusado é culpado ou não. “O cidadão que não está acostumado com um processo criminal pode se sensibilizar com a situação, para o lado da vítima ou do acusado. No caso de Fernanda Ellen, acho que não aconteceria dessa forma. Esse crime foi bastante divulgado e a população se comoveu bastante, então, se for júri ou juiz, esse homem vai pegar uma pena bem alta”, avaliou.

Fonte: Paraiba

segunda-feira, 8 de abril de 2013

O ACIDENTE

        O barulho súbito na roda da bike no encontro sinistro com aquele carro que surgiu ,como que, do nada, foi o início de uma experiência nunca antes por mim, vivificada.Um grito na queda,o rosto na areia quente,num chão doído e o braço quebrado,bem no cotovelo esquerdo!Os rostos das pessoas-algunas estudantes da escola José Lins do Rêgo,dois motoqueiros que fizeram parar o veículo atropelador aos gritos de"não corre não,anotei sua plaquinha",me fizeram voltar á tona e ver uns cincoenta metros,a figura de uma senhora,que no gesticular nervoso,tentava se explicar  aos rapazes, ou assim me parecia,o porquê da omissão de socorro-bem no início da Semana da Mulher."Quer que chame o Samu?", "Está se sentindo bem?","Mora perto daqui?"
   Foram perguntas de olhares desconhecidos,feitas num momento de transtorno  físico e distúrbio mental.Esforcei-me o quanto pude pra não transparecer a dor que sentia no braço,visivelmente torto.Mas o que eu queria mesmo era chegar em casa.O  mundo ficou estranho,eu não conseguia ouvir nada com harmonia,os carros pareciam enormes,os roncos dos motores alterados.Aos poucos fui me dando conta do tamanho da coisa,do inchaço,as pessoas tomando, cada qual,seu rumo,eu sem saber,no calor daquele fogo ,a dimensão,os caminhos por onde eu ia pecorrer.
     Alguns dias se passaram,minha mulher,tentava me convencer a procurar ajuda médica,mas ,eu que detesto me entregar,e com algumas gotas de arnica e massagens com gel,via desaparecer o inchaço mas,a dor voltou com força.Doía mais ainda o calcanhar direito,bastante inchado,quase impedindo um simples caminhar.Até que,aquele olhar meigo e convicente num "vamos fazer  um raio x",atravessou minha mente teimosa.Resultado:traumatismo no tornozelo e esfacelamento do de alguns ossinhos  do cotovelo-pior do que uma fratura exposta-mostrou o resultado-mais nitidamente confirmado por tomografia.Com o braço esquerdo paralisado,eu me sentia mais pela metade.Passei a imaginar, o quanto mundo,o mundo de cada um de nós,está tão mecanicamente funcional,até que uma peça se quebre,e aí voce passa a exercitar a mente,no sentido de fazer com que não se sinta assim tão impotente.Um simples afazer,faz com que voce,mexa com todas as pedras para o funcionamento do jogo, no tabuleiro.É,voce se sente num xadrez.Passa a exercitar a humildade,a reciprocidade,o altruismo aflora e as peças descobrem  novas maneiras de se engrenarem.Voce ver que nada existe de novo debaixo do sol.As flores do jardim,se abrem do mesmo jeito,o calendário,vai rolando os dias,na frieza dos números,nas digitais do relógio.A sua chamada parece ir cada vez mais para a caixa postal.Os corredores estreitos,longos,a brancura do assoalho e os espelhos nas paredes refletem silhuetas quebradas."Espelhos quebrado dentro de casa é azar"dizia os mais velhos,"nuca liguei quando era mais novo".Não isso é frescura,espelho quebrado é caco,azar é do espelho,que não pode mais refletir a realidade com ela é;não pode mais reflexo de um bom dia,ser.Mais uma Dipirona?
                         Plim-plim.........


Texto:Eudes Nazareno
Postagem:Milene Soares

segunda-feira, 1 de abril de 2013

VIA-CRUCIS



 
  Um homem de aproximadamente trinta anos,vaga trajando uma bermuda suja,deixando a mostra arranhões recentementes untados com PVPI e restos de sujeiras de um atropelamento,sem documentos,nem ente algum.O olhar vago,como a boca muda,parece não compreender a razão de estar ali.Uma vibração de cor escura se mistura ao éter,péssima circualção de ar e trilhões de bactérias invisiveis,fazem a "festa" na qual eu participaria  pela primeira vez,com um convite marcado-acidente.Súbito,parecia-me estar sendo projetado numa enorme  tela de tv 3D,com direito a odores,o que caracterizava,"ao vivo",mesmo!Vi-me deitado numa maca,ao longo de um corredor,braço esquerdo e perna direita,enfaixados,um comprimdo de dipirona,minha mulher ao lado,gente de toda qualidade-idade,preto,branco,sem-cor,sem sorriso e sem esperança,de uma solução, pelo menos paliativa. Gente que não podia estender um braço,acenar,gente que parecia mais múmias,onde a palavra doutor,poderia significar-para muito-Deus.tentei mudar de canal,pra ver se saia daquela reportagem policial,mas todos mostravam o mesmo programa.Me achei em hospitais de Recife,Porto Alegre,Natal,Maceió,Rio de Janeiro,Fortaleza,Manaus,Terezina....mas estava no Ortotrauma de Mangabeira,em João Pessoa.Tanto faz o apresentador ser Datena,Marcelo Rezende ou Samuca Duarte.Eu estava protagonizando um fato que acontece no dia-a-dia,em qualquer parte desse país.Sentindo na pele,o olhar dolorido da televisão,o descolorido de um verde-esperança bem ali nos leitos doentios de uma saúde á beira de um colapso.A pressa em desocupar uma daquelas macas,ao longo dos corredores,não acompanha o rítmo moroso dos atendimentos,nas enfermarias onde os espaços-leitos são pequenos e as equipes médicas,nanicas.A falta de medicamentos básicos;o não funcionamento de equipamentos de extremas necessidades como um Raio X ou (é luxo)um tomógrafo,resumindo numa resposta " tá quebrado",tudo isso aliado a absoluta falta de higiene dos sanitários e banheiros,me fez parecer um estranho no ninho.Voce já se imaginou comendo uam quentinha-arroz,feijão,carne, macarrão utilizando uma colher de plástico,que cairia muito bem,numa taça de sorvete,ou um pavê?E torça para que não se quebre a dita cuja,porque tem que se virar com as mãos.Depois de lavar,sem sabão,enxugar nas calças por falta de papel-toalha.E aí,veio a dormida,quer dizer "a hora do Espanto".Depois de passar um dia inteiro-como a maioria- sem poder se mexer direito,as luzes são parcialmente desligadas e...gritos na outra ala.Alguém drogado,filho do crack,camisa zero,é colocado em uma camisa de força,além das ataduras e gêsso e clama pela polícia,por socorro.Quando um bando de "serviço geral" passa com um raidinho de pilha...,"eu quero tchu,eu quero tcha...",ou então Benito de Paula cantando "tudo estar no seu lugar,graças a Deus,graças a Deus...no último volume.24 horas no Ortotrauma de Mangabeira,o Trauminha.Um inferno de onde fui transferido para um outro hospital por falta de agendamento para a realização de minha cirurgia no cotovelo esquerdo,demonstrado categoricamente através das imagens nítidas de uma tomografia,essas feitas,em uma clínica particular.
                                          (continua no próximo plim-plim)


       Texto: Eudes Nazareno
       Postagem: Milene Soares