No Futebol, o pênalti é a penalidade máxima de uma cobrança de falta, numa,partida de futebol. O jogador infrator é penalizado com o famoso cartão vermelho – expulso. A cobrança da falta dentro da área é quase sempre vista – comemorada, como gol. O momento de êxtase para a torcida e o time. O craque é glorificado e o momento é realmente, de alegria, de festa. Alegria para uns, decepção, para outros. Mas, faz parte do jogo. Se assim não fosse, não teria graça...
No jogo da vida, das tensões, encantos e desencontros, os lances das partidas, são contradições, enigmas, vitórias e derrotas, assim como no futebol. No time dos olhos dos admiradores, o craque é, vamos assim dizer, um espelho, que faz de muitos, trampolim para chegar no topo; uma via de acesso para uma estrada que leva, certamente, para um final feliz
Meia noite e quinze, de uma hora qualquer. Comunidade CITEX, Ernesto Geisel, capital paraibana. A lua tímida, entre nuvens, ressalta o relevo do terreno das ruazinhas esburacadas, sem calçamento, esgoto a céu aberto. O caminho: a procura de lugar exato, das pedras incandescentes, de estalido seco. Seco como os olhos de criaturas que mais parecem zumbis. O jogo é rápido. Não tem juiz. Arbitràriamente, os bandeirinhas ignoram o impedimento, a falta violenta dentro da área, o gol ilegal. Consumado o ato, o próximo passo, é saber , dentro das quatro linhas, que jogada fazer, para a consecução de mais um tento. O jogo vai ficando difícil. Ele é hábil, parece driblar qualquer esquema defensivo. O crack avança...lá vem ele com a bola, a bola de fogo, de luz sintética, de fumaça química. Dribla um, dois, três, passa por toda a defesa que cai inerte, humilhada e ultrajada perante as leis da educação, da moral, de Deus. Mas, de mãos dadas com o time político que dirige a galera. O time que veste a camisa que tem as cores da hipocrisia, da mentira, do egoísmo e, o pior, que veste a camisa da “indiferença” – o maior de todos os crimes contra a humanidade.
Aí, é ser bem votado e partir para o abraço! O campeonato continua. Mas, o time onde joga “aquele” crack,... bem, é de se pensar num esquema de defesa.
Texto: Eudes Nazareno.
Postado Por:Edson Silva
No jogo da vida, das tensões, encantos e desencontros, os lances das partidas, são contradições, enigmas, vitórias e derrotas, assim como no futebol. No time dos olhos dos admiradores, o craque é, vamos assim dizer, um espelho, que faz de muitos, trampolim para chegar no topo; uma via de acesso para uma estrada que leva, certamente, para um final feliz
Meia noite e quinze, de uma hora qualquer. Comunidade CITEX, Ernesto Geisel, capital paraibana. A lua tímida, entre nuvens, ressalta o relevo do terreno das ruazinhas esburacadas, sem calçamento, esgoto a céu aberto. O caminho: a procura de lugar exato, das pedras incandescentes, de estalido seco. Seco como os olhos de criaturas que mais parecem zumbis. O jogo é rápido. Não tem juiz. Arbitràriamente, os bandeirinhas ignoram o impedimento, a falta violenta dentro da área, o gol ilegal. Consumado o ato, o próximo passo, é saber , dentro das quatro linhas, que jogada fazer, para a consecução de mais um tento. O jogo vai ficando difícil. Ele é hábil, parece driblar qualquer esquema defensivo. O crack avança...lá vem ele com a bola, a bola de fogo, de luz sintética, de fumaça química. Dribla um, dois, três, passa por toda a defesa que cai inerte, humilhada e ultrajada perante as leis da educação, da moral, de Deus. Mas, de mãos dadas com o time político que dirige a galera. O time que veste a camisa que tem as cores da hipocrisia, da mentira, do egoísmo e, o pior, que veste a camisa da “indiferença” – o maior de todos os crimes contra a humanidade.
Aí, é ser bem votado e partir para o abraço! O campeonato continua. Mas, o time onde joga “aquele” crack,... bem, é de se pensar num esquema de defesa.
Texto: Eudes Nazareno.
Postado Por:Edson Silva
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