quinta-feira, 25 de abril de 2013

TRANSPORTE ALTENATIVO

                                                                  CICLOVIAS

            
                        Apesar da enorme importância que ocupa hoje no transporte das grandes cidades, a bicicleta não tem,a nossa cidade, o espaço que, devido à condição geográfica, sobre a qual João Pessoa se estende,deveria ter. Os ciclistas aqui na caipital paraibana, dispõem de apenas 36 qilômetros de ciclovias. Desses, o mais utilizado é o que segue pelas praias de Cabo Branco, Tambaú, até a divisa  com a praia de Manaíra. Além desse, tem também o trajeto que vai do viaduto do Cristo Redentor, passando pelo José Américo, Mangabeira -apenas pela avenida Hilton Souto Maior - Altiplano - Estação Ciências - e  Praça de Iemanjá, Cabo Branco. Ou seja, são rotas que, sem desmerecer a  importância, ficam longe de serem aproveitadas de modo mais objetivo. Me refiro aqui a trajetos que poderiam levar centenas e centenas de trabalhadores e estudantes que se deslocam diariamente e deixam de assim fazer, por não existir de forma mais racional,ciclovias. De pessoas que trabalham em repartições como o Centro Administrativo, em Jaguaribe; que trabalham no Centro Administrativo, em Água Fria; que trabalham em fábricas do Distrito Industrial; de estudantes do Lyceu, da UFPB e UNIPÊ, por exemplo, de milhares de usuários que se deslocam todo dia utilizando os transportes públicos (latas de sardinhas)ou tendo que se estressarem dentro de um trânsito nervoso, caótico.A falta  de uma visão focada na modernidade de estrutura de cidades de primeiro mundo, é rabiscada dessa maneira: Sim, João Pessoa tem ciclovias. Mas, voltados para meia dúzia de privilegiados, que assim mesmo, têm que recorrer ao meio de transporte usual, caro e poluente.A bicicleta, que hoje facilita as pedaladas, devido aos avanços dos designs resultados de pesquisas de laboratórios, é em países como a Suiça, Holanda, França e até mesmo na China, um meio de transporte  que não se restringe apenas ao alternativo. Existem leis que acobertam o  ciclista e incentivo, para o uso desse meio, não apenas para o lazer, mas, para o trabalho também. Além da economia que se faz (quem utiliza o ônibus duas vezes ao dia, da segunda ao sábado, R$ 27 ,60)  por semana. R$ 110,40 por mês, que vai culminar R$ 1.324,80  por ano.Além da economia, dinheiro que sempre planejamos para final de ano, ainda soma-se aí o quesito saúde.Vamos acordar as autoridades do nosso poder público. Prefeito Luciano Cartaxo e secretariado. Atenção, Rômulo Polari! Que tal um planejamento de ciclovias interligando os bairros periféricos ao Centro?
                 P.S - O autor do texto passou vinte e nove dias interno por falta de "ciclovias".
 
             Texto e Postagem: Eudes Nazareno

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